Pois é, pessoal, Davi e eu colocamos nossos pés na estrada mais uma vez! Eu, que tenho pavor de mudanças, estou me policiando pra não surtar só de pensar no trabalhão que vai dar arrumar - a vida e a casa - tudo de novo. Se pra mim é complicado mudar de cidade, de casa e de trabalho, imaginem para o Davi, que está mudando de escola mais uma vez. Se depois de um ano lá na outra escola ele ainda choramingava na hora da despedida, aqui, na atual, o pobre serzinho parecia ter um ataque do coração nos primeiros dias. Por um lado eu me sentia a mulher mais importante do mundo, com ele agarrado em mim, chorando por mim, implorando a minha atenção... por outro lado, me sentia um caco de mãe, por ter que ir trabalhar e confiar meu rebento a uma escola.
Como lidar com a culpa? Eu não sei... disfarço tentando acreditar que a escola vai ajudá-lo no seu desenvolvimento social, ao brincar com outras crianças. Gosto de pensar que ele terá muitas atividades dirigidas, com propostas pedagógicas que proporcionarão o seu cescimento. Mas tudo isso se desmorona ao chão quando lembro do choro dele, me chamando, e eu ali, dizendo que é rapidinho, que já vou voltar, sem conseguir mover uma perna pra longe dele. Pra quem me conhece sabe que sou chorona mesmo, daí acaba assim, Davi chorando dentro da sala de aula e a mamãe chorando do lado de fora.
Saio de lá com o coração apertado, pedindo ao Pai que cuide dele enquanto eu não estiver por perto... e que chegue logo a hora de buscá-lo!
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